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Pastel de Nata - a Lisboeta mais famosa e gostosa do mundo!

A receita mais secreta do mundo (Coca-Cola perde feio) e também a que mais tem versões ao redor do globo (na terra plana talvez não exista hahahaha). Para entender sua origem, vamos enfiar a cara nos livros e dar aquela 'Googleada'.


Pastel de Nata

 Pastel de Nata por Edgar Galluzzo

Antes de começar a contar a história toda, quero confessar uma coisa pra vocês, meus queridos leitores: OS PASTEIS DE NATA DESTA FOTO, FORAM DEVORADOS TÃO PRONTO FORAM LIBERADOS DE SUAS FUNÇÕES DE MODELO. (risos)


Confissão feita, mas ainda não perdoado pelo pecado da gula, vamos à história.


Como eu já disse em outros textos, eu acredito que as grandes receitas do mundo nasceram de uma necessidade. O Pastel de Belém é um grande exemplo disso. Para contar a vocês como surgiu esta receita, vamos precisar entrar na história de Portugal e do Brasil.


Em 1820, em Portugal, acontecia o que ficou conhecido na história do país como Revolução Liberal do Porto, que exigia, principalmente, a proclamação de uma Constituição e a volta da corte que estava no Brasil.


No ano de 1834, todos os conventos e mosteiros foram fechados. Para sobreviver, os monges do Mosteiro dos Jerônimos, na cidade de Belém, começaram a fabricar e vender uns pasteis de nata com massa folhada que receberam o nome icônico de PASTEL DE BELÉM! O sucesso foi tamanho que, devido ao turismo crescente nessa região, o Pastel de Belém passou a ser conhecido mundialmente.


Sua 'receita secreta' é mantida intacta até hoje, dando margem à interpretações e reinvenções para quem, assim como eu, tenta reproduzir o mais próximo possível do sabor mais conhecido de Lisboa. 


Talvez nunca saberemos a receita original, já que os donos da fábrica anexa ao mosteiro há mais de 100 anos garantem que apenas 8 pessoas carregam consigo a nobre missão de guardá-la. Enquanto isso não acontece, vamos nos deliciando com as diferentes apresentações que encontramos mundo afora.


Fiquem com a minha versão que é um compilado de várias receitas que encontrei por aí, que testei e peguei o melhor de cada uma dando um toque muito pessoal.


Ó pa!


INGREDIENTES


CALDA


1 xícara 1/2 (chá) de açúcar refinado

¾ de xícara de água

Casca de 1 limão ou laranja

1 rama de canela

1 colher (chá) de baunilha


CREME


2 colheres (sopa) de farinha de trigo

2 colheres (sopa) de de amido de milho

1 copo (requeijão) de leite

5 gemas

Calda já fria


MASSA


Massa folhada comprada pronta

ou

Aprenda a minha receita clicando aqui: MASSA FOLHADA

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Conheça um pouco sobre a história controversa da criação deste doce maravilhoso e aprenda uma versão ousada e tão maravilhosa quanto a original! Receita apresentada no programa Vida Melhor, da Rede Vida com a maravilhosa Cláudia Tenório!

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PREPARO


CALDA


Coloque todos os ingredientes numa panela e mexa bem.

Após abrir fervura, conte 2 minutos e apague.

Deixe esfriar em temperatura ambiente.

Acrescente a baunilha, misture e reserve.


CREME


Misture o leite com a farinha e o amido de milho.

Cozinhe até formar um mingau espesso.

Vá acrescentando a calda aos poucos e mexendo sempre, até incorporar. NÃO COLOQUE TUDO DE UMA VEZ PARA QUE SEU CREME FIQUE LISO E BEM MISTURADO.

Misture as gemas ao creme e reserve. 


MONTAGEM


Abra a massa folhada e, com a ajuda de um cortador ou a boca de um copo, corte círculos de massa um pouco maiores do q a forminha.

Acomode o disco de massa nas forminhas e aperte levemente para assentar.


FINALIZAÇÃO


Feito isso em todas as forminhas, preencha a cavidade com o creme e leve para assar.

Forno a 220º ou a temperatura mais alta do seu forno, de 8 a 15 minutos.

Apague o fogo, deixe com a porta do forno aberta e mantenha os pasteis dentro do forno por 8 ou 10 minutos, para que esfriem devagar. Isso evita que o creme murche muito rapidamente.

Sirva quentinho ou morno, polvilhado com açúcar de confeiteiro e canela. 



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